- Sobre a palestra
Nesta palestra, Mariléa de Almeida explora como o racismo estrutura relações sociais e mobiliza afetos. Unindo História e Psicanálise, Mariléa dialoga com pensadores como Lélia Gonzalez, Édouard Glissant, Neusa Santos Souza e Isildinha Baptista Nogueira para questionar quais afetos são necessários para a construção de relações raciais que transcendam o antirracismo como mera representatividade. A palestra busca aprofundar a compreensão do racismo além das instituições, considerando as formas de subjetividade e os afetos que ele gera.
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- Conheça a palestrante
Mariléa de Almeida
Mariléa de Almeida é historiadora e psicanalista, professora no Departamento de História da Universidade de Brasília (UnB), especializada em Teoria e Metodologia do Ensino de História. Doutora em História pelo IFCH/UNICAMP (2018), com doutorado sanduíche na Columbia University, onde se dedicou aos estudos dos feminismos negros estadunidenses. Sua tese “Territórios de Afetos: práticas antirracistas nos quilombos contemporâneos do Rio de Janeiro” recebeu menção honrosa no II Prêmio de Teses Eclea Bosi da Associação Brasileira de História Oral (ABHO) em 2021.
Mariléa tem uma trajetória extensa no ensino, atuando como professora nas redes públicas do Rio de Janeiro (1998-2013) e São Paulo (2018-2019), além de experiências no ensino superior e na formação de professores da Rede Pública de Ensino do Estado de São Paulo através do projeto REDEFOR/UNICAMP (2011-2012). Sua experiência também se estende à atuação como assessora parlamentar na Assembleia Legislativa de São Paulo (2019-2021).
Como pesquisadora, Mariléa realiza consultorias para empresas privadas e organizações do terceiro setor, com foco em educação antirracista e relações de gênero. Seus principais temas de pesquisa incluem comunidades quilombolas, mulheres quilombolas e educação antirracista, com diálogos interdisciplinares entre epistemologias feministas, história e subjetividade, e história e filosofia da diferença.